14 de fevereiro de 2013


No Diversidades, a superação de pessoas que sofreram uma amputação



1 - http://www.deficienteciente.com.br/2010/07/exemplo-de-superacao-isabel-fillardis.html


Exemplo de Superação: Isabel Fillardis

Postado por: Vera (Deficiente Ciente)
Categoria(s): Exemplos de Superação
Postado: Quinta-feira, Julho 08, 2010 7

O exemplo de superação de hoje, é da atriz Isabel Fillardis. Ela descobriu que o filho Jamal tinha
uma síndrome que causava atraso no desenvolvimento psicomotor, conhecida como Síndrome de West.



História de vida

Isabel Cristina Teodoro Fillardis mais conhecida como Isabel Fillardis (Rio de Janeiro, 3 de agosto
 de 1973) é um atriz e modelo brasileira.



Começou sua carreira aos 11 anos como modelo e aos 15 já era profissional. Dois anos mais
 tarde, por insistência de sua agência, a Ford Models, fez o teste e marcou a sua estréia como
 atriz no papel de "Ritinha" na telenovela Renascer, exibida pela Rede Globo. Participou, junto
com outras duas integrantes, do grupo Sublimes, que fez sucesso efêmero na década de 90.
Em Novembro de 1996 posou nua para a revista Playboy.



Casada, e mãe de Analuz, Isabel ficou grávida de seu segundo filho, Jamal Anuar, e dois
meses após o nascimento da criança, descobriu que ele era portador da Síndrome de West,
 um tipo epilepsia que altera o desenvolvimento mental. Sensibilizada, decidiu lutar pela
causa dos portadores da doença e, em 2006, lançou a campanha A Força do Bem, dedicada
a promover auxílio a pessoas que necessitam de cuidados especiais (deficientes visuais,
mentais, auditivos e/ou motores), e que não tenham condições para isso. Em 2003 já havia
fundado a ONG Doe Seu Lixo, voltada para área socioambiental.



Diário de jovens mães (Revista Isto É)



Isabel Fillardis, 32, descobriu que o filho Jamal, 3 anos, tinha uma síndrome que
causa atraso no desenvolvimento psicomotor. Veja o que ela escreveu para seus filhos.



Queridos Jamal e Analuz,

"Você, Analuz, nasceu em um parto normal, que poderia chamar de tranqüilo.
Quando você estava com um ano e meio, mamando no meu seio ainda, nossa casa
 ficou pronta. Fiz loucuras. Carreguei caixas, lavei chão. Não sentia nada. Depois
de um tempo, vieram os enjôos, a falta de apetite. Quando fui ver, estava grávida do seu irmão, Jamal.







Você, meu filho, nasceu em uma cesárea aflita. O cordão umbilical se enrolou no
 seu pescoço – e depois, para a nossa preocupação, na sua cintura. Passado o
susto, estava tudo bem. Mas comecei a achar que havia algo estranho na
amamentação. Você tinha dificuldade de sugar o leite. Me sentia péssima.
Eu não desisti e lhe dei meu leite com colherzinha até os seis meses.
Você se submeteu a um encefalograma e os médicos constataram a síndrome
 de West (uma doença que deteriora os neurônios e causa atraso no
desenvolvimento psicomotor), quando tinha cinco meses. Até os dois anos,
eu e seu pai Júlio César precisamos levá-lo ao hospital várias vezes. A síndrome
deixa seqüelas respiratórias e qualquer resfriado podia se converter em uma bronquiolite.
Eu sofria, mas não me revoltei. Sempre mantive a fé de que você ia vencer. E venceu.
 Em agosto, um novo encefalograma revelou que você venceu a síndrome de West.
 Mas só teremos certeza da vitória plena quanto você atingir sete anos, idade
considerada crucial para o crescimento da criança. Jamais deixo de estar vigilante.
 Nossa rotina semanal inclui quatro sessões de fisioterapia, duas de fonoaudiologia,
uma aula de equoterapia (com cavalos), e logo você fará psicoterapia e terapia ocupacional.



Filho, você me ensinou muito sobre superação. Crianças especiais são como borboletas.
 Têm o tempo certo de florescer, pôr as asas e sair do casulo. Gostaria que todas as mães
do mundo vibrassem a cada movimento dos filhos. Uma das conquistas que mais me
emocionaram foi o seu sorriso. Você tinha um ano de idade quando o vi abrir um enorme
pela primeira vez. Estava ajoelhada na sala contando uma história para sua avó, que o
ninava. De repente, eu me joguei no chão. Perplexa, notei que você estava gargalhando.
 Ajoelhei, me atirei de novo e você voltou a soltar um sorrisão. Eu ria e chorava. Vê-lo feliz
me fez sentir muito poderosa. E tenho me sentido cada vez mais assim, com munição e fé
para lutar ao lado de vocês.”



Fontes: Wikipédia/ Revista Isto É



Veja também nesse blog:

Síndrome de West: evolução, complicação e tratamento



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